Meses se passaram e a sombra ainda permanece.
Em
cada canto da rua, ela se revela sinuosa.
E
eu sigo atrás, tentando reaver o que você era.
Mas
o que encontro é simplesmente um espectro
Das
esperanças que eu cultivava em minha alma...
Fui
adiante, fiz meu caminho entre outras rotas,
Enlacei-me
em lençóis de ferro e de erro, mas
Continuo
dormindo só e pensando no que seria.
No
que haveria nos Domingos que não ocorreram.
Sinto
que é saudade, e aceito – resignado – a lembrança.
Enquanto
meus olhos formulam um pranto provisório.
Hei
de chorar? Não sei. Hei de morrer dessa dor? Acho que não.
Mas
não posso, de maneira alguma, evitar essa lembrança.
Porque
ela ainda constrói um pedaço do que quero ser...
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