AI VAI O PRIMEIRO POEMA, CHAMA-SE ESQUECENDO ESTRELAS:
Chuva intermitente sobre a cidade,
chuva interminável em meus olhos.
Saio por aí respirando um tema
e tamborilando um samba.
Caminhando sem rumo ou certeza
pela selva de bronze.
Sou um vago e inerte ser,
em busca de qualquer felicidade
ao Sul do Equador
e dos momentos.
A noite me arrasta e eu vou
até o extremo dos meus sonhos.
O dia me arrasta e eu vou, sinteticamente,
guardando suas cores em meus olhos.
Passeando de trem pelas idéias
que se bifurcam no horizonte
da cidade extrema.
(Extremamente externa,
eternamente extrema.)
Vou por esse trem, viajando e vagando,
esquecendo estrelas...
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