O direito de amar
aquilo que o coração esquece.
Os
olhos mansos 
da
musa, os contatos da carne
com a noite.
É
isso o que eu quero. 
Luto
no front. 
Saio
as ruas.Reivindico o que sou
para
mim mesmo 
e
ao mundo. 
Sou
quem está do meu lado 
lutando
comigo.outros expedientes
que me impediram de reivindicar
o amor,
o tempo.
Reivindicar
o tempo 
seja
como demanda ou utopia,
o tempo e o amor
como respostas á bomba
e ao medo,
o
direito de usufruir 
toda
a nudez (inclusive a da alma).
Eu
protesto 
por
estradas, avenidas,
pronomes.
E tudo o que
está sob as pálpebras
da esperança
e aos olhos da lua.
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