A lua branca,
que estremece no céu,
é um fragmento
do seu sexo.
A noite,
com suas ambulâncias e vielas,
é um fragmento
do seu sexo.
A janela estreita,
por onde só se vê a lua,
é um fragmento
do seu sexo.
E a soma da lua branca,
da noite com suas ambulâncias
e vielas,
da janela estreita por onde só se vê a lua
e das minhas metáforas
formam por inteiro
o seu sexo
nuvens plangentes...
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